ProAcústica, o que é e o que faz essa associação?
Acústica é um nicho de mercado bastante interessante com muita potencialidade e profissionais em formação. Prova disso é a criação recente da ProAcústica em 2012 e lançamento em 2011. A ProAcústica Associação Brasileira para a Qualidade Acústica é um entidade sem fins lucrativos que tem por finalidade congregar empresas e profissionais, dispostos a alavancar o desenvolvimento da Acústica Aplicada no Brasil, campo que abrange também a Ciência das Vibrações. Atualmente a associação conta com cerca de 70 associados, entre eles fundadores, efetivos e beneméritos. São tanto empresas quanto pessoas físicas que atuam no mercado de acústica no Brasil. A missão da ProAcústica é “promover e divulgar para a sociedade a importância da boa técnica, da qualidade acústica nas edificações e no meio ambiente, como fator de bem-estar e saúde.” Uma missão que se assemelha com a do Portal Acústica que é “entregar à sociedade informação relevante sobre tecnologias, produtos, serviços e profissionais de acústica, visando auxiliar o mercado consumidor e estimular parcerias.”
A diretoria da ProAcústica reelegeu como presidente executivo Edison Claro de Moraes para o Biênio 2018 e 2019, uma pessoa muito influente e engajada com a causa da acústica no Brasil. A diretoria ficou assim:
Diretoria Executiva
Presidente Executivo | Edison Claro de Moraes
Vice-Presidente Administrativo Financeiro | Alberto Safra
Vice-Presidente de Atividades Técnicas | Marcos Cesar de Barros Holtz
Vice-Presidente de Comunicação e Marketing | Luciano Nakad Marcolino
Vice-Presidente de Relações com o Mercado | Carlos Gabriel Caruy
Vice-Presidente de Recursos Associativos | José Carlos Giner
Conselho Administrativo
Presidente | Omair Roberto Zorzi
Vice-Presidente | Fernando Medeiros Alcoragi
Conselheiro 1 (efetivo) | Juan de Frias Pierrard
Conselheiro 2 (efetivo) | Cândida de Almeida Maciel
Conselheiro 3 (efetivo) | Débora Miranda Barretto
Conselheiro 4 (suplente) | Davi Akkerman
Conselheiro 5 (suplente) | Rafael Schmitt
Conselheiro 6 (suplente) | Marcelo de Godoy
Entre as diversas ações da ProAcústica, podemos citar os comitês técnicos de Acústica ambiental e o de Acústica nas Edificações. Ambos com forte influência nos campos técnicos e políticos, visando a integração e discussão de temas ligados ao assunto para melhoria da técnica, consolidação de métodos, discussão de normativas do setor, etc. Os comitês são fóruns abertos aos associados que permitem avanços no setor. Cada comitê criou grupos de trabalho (GTs) para dar andamento a tópicos específicos. Há portanto, os GTs de:
- GT Mapa de ruídos
- GT Acústica de escolas
- GT Pisos e Mantas
- GT Salas Especiais
O fruto destes grupos de trabalho são padronizações quanto a ensaios dos materiais, questão de calibração dos equipamentos, melhores métodos a aplicar, necessidades do setor em termos de legislação e outros. Convém salientar que as normas brasileiras em acústica estão passando por uma reformulação muito importante, que oferece diversos benefícios à sociedade. E tais comitês técnicos têm sido de grande importância neste processo.
Prova disso é a disponibilização da nova versão da NBR 10.152, dia 24/11/2017, com o título: Acústica — Níveis de pressão sonora em ambientes internos a edificações. Essa norma é fruto do trabalho do CB-002 de Construção Civil da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT. Em relação à versão anterior, existem diversas melhorias. Assim como vem sendo realizado com a NBR 10.151, nomeada como: Acústica — Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em ambientes externos às edificações. Essas melhorias estão atualizando o Brasil em termos de normativas, e tornando o mercado mais bem preparado para lidar com o tema. Países desenvolvidos já passaram por uma extensiva modificação de suas normas, para atenderem e serem harmônica em relação às normas internacionais.
Recentemente houve uma reunião na ProAcústica para discussão do Mapa de Ruído de São Paulo. O grupo de especialistas acústicos têm se reunido com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para discutirem ações conjuntas na elaboração do mapa de ruído, buscando harmonizar os aspectos técnicos por meio de estudos de casos reais e recentes. Esses serão a base para as melhores práticas em mapeamento de um futuro “Projeto Piloto” adaptando modelos internacionais de mapeamento sonoro à realidade de São Paulo. O desafio é constituir uma rede de ação e gestão integrada para compartilhamento de dados e processos e desenvolver uma linguagem metodológica comum para aplicação após regulamentação da Lei. Um processo complexo que envolve checagem de dados e verificação do grau de atualização das informações para obter um retrato fidedigno dos impactos sonoros do ambiente urbano de São Paulo. Na minha visão uma ação que deve aplicar tecnologias de Big Data para garantir históricos em grandes bases de dados que permitam acompanhamento contínuo e que deixa lastros para eventuais processos jurídicos que envolvam ruído.
Vejamos como irá se desenrolar essa carruagem, mas ao menos a ProAcústica está presente e atuante para auxiliar neste processo, junto com outras entidades, como a Sociedade Brasileira de Acústica (SOBRAC).
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