Como reduzir o ruído de impacto – o Famoso Toc Toc entre lajes
As construções verticais trouxeram modernidade e praticidade às moradias atuais, e também seus inconvenientes. Quanto mais desenvolvida a cidade, maior é a quantidade das edificações de múltiplos pavimentos. Com isso, caso não tenha tido a devida atenção em seu processo construtivo, mais ruidosa é essa edificação. Esses ruídos, normalmente são originados de distintas fontes e podem ser classificados como ruído aéreo ou ruído estrutural. Neste artigo pretendo falar sobre como lidar com oproblema de ruído de impacto em edificações e justificar a importância de um projeto acústico adequado.
O ruído aéreo normalmente é definido pela conversa humana, sons de instrumentos musicais, equipamentos sonoros, ventiladores, motores, maquinários, aviões e automóveis, dentre outros. Ex. Figura 01, abaixo:
Figura 01 – Transmissão de Ruído Aéreo
Fonte: ProAcustica_ManualContrapisosFlutuantes, 2015
O ruído de Impacto é geralmente produzido por vibrações nos elementos da edificação, como pisos, paredes, coberturas, etc. Deste modo, o ruído de impacto pode ser produzido por um simples caminhar de uma pessoa sobre o piso ou um prego sendo afixado na parede. Ex. Figura 02, abaixo:
Figura 02 – Transmissão de Ruído de Impacto
Fonte: ProAcustica_ManualContrapisosFlutuantes, 2015
Os sistemas de pisos, que separam unidades habitacionais autônomas em diferentes andares, devem garantir um desempenho adequado de isolamento acústico aéreo (conversações, TV, música, etc.) e de isolamento acústico ao ruído de impacto (passos, queda de objetos, arrastar de móveis, etc.). Esses sistemas de pisos estão compostos pelos elementos de camada estrutural (laje) e elementos opcionais (contrapiso).
As construções mais antigas possuíam um nível de isolamento acústico melhor por possuírem lajes e paredes mais espessas. E tudo depende do sistema construtivo e do custo. Veja que o bom dimensionamento da laje é uma das principais formas de minimizar a transmissão de ruídos entre um pavimento e outro. De modo geral, quanto mais espesso é esse elemento estrutural, melhor o isolamento acústico obtido. Porém, existe um ponto a partir do qual o aumento da espessura da laje não vai interferir muito no bloqueio da transmissão dos sons de impacto. A definição desse valor varia a cada caso, dependendo da estrutura, das dimensões superficiais e das características de cada empreendimento.
A Norma de desempenho a respeito de ruído de impacto
Com a entrada em vigor da Norma de Desempenho, ABNT NBR 15.575:2013, houve uma grande movimentação com relação aos critérios de desempenho acústico em edificações residenciais, em especial o critério para avaliação do isolamento ao ruído de impacto em pisos. Para assegurar a eficiência acústica desejada, é importante seguir o nível mínimo estabelecido pela Norma Técnica NBR 15.575:2013 (Mínimo, Intermediário ou Superior).
“Ainda estamos fora dos padrões internacionais, nosso nível superior equivale ao mínimo europeu, mas se a norma já tivesse começado muito rígida não seria seguida”, defende Yoshimoto. Mas a constituição da norma foi extremamente importante, por constituir parâmetros para a acústica de construções residenciais no Brasil, o que ainda não existia.
Para o cliente final, além de trazer informações importantes para sua decisão de compra, a norma trouxe informações objetivas para a aferição legal (em casos de processos judiciais por problemas acústicos).
Antes da norma entrar em vigor, teoricamente os clientes não tinham um como reclamar das construções. “As normas são o grande documento de defesa do usuário. Nesses casos, os parâmetros, que não existiam, podem servir de base para as reclamações”, explica Davi Akkerman, consultor da Harmonia Acústica. “Elas têm força de lei e o consumidor deve ficar atento para utilizá-las”, ressalta ainda Yoshimoto.
Outro ponto positivo foi a preocupação das construtoras com conforto acústico em edificações de porte médio a baixo, antes restrito apenas aos prédios de alto padrão. “As construções podem até ter algum aumento nos custos, mas esse valor deve ser inferior a 5% do valor total da obra”, diz Akkerman. Além disso, a adaptação às normas não deve ser um desafio às empresas. “O como fazer já existe, isso não deve trazer grandes dificuldades”, ressalta Carvalho.
Pisos Flutuantes
Lajes muito espessas, costumam ser onerosas se tornando inviáveis economicamente e até estruturalmente. Por isso podemos lançar mão de outros artifícios que gerem o isolamento acústico desejado.
Basicamente, o método implica em colocar uma base elástica sob um contrapiso para amortecer os impactos. Essa técnica pode ser empregada em qualquer piso, desde que o contrapiso tenha rigidez satisfatória para não quebrar.
A base elástica é composta de materiais resilientes, tais como lã de vidro, lã de rocha, EPS, dentre outros. “O material mais utilizado é o polietileno expandido, que tem a vantagem de ser barato – custa cerca de R$ 3,00m² a R$ 5,00m²”, diz o professor João Gualberto de Azevedo Baring, da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da Universidade de São Paulo.
Aplicações
Embora pareça simples, mas a aplicação do piso flutuante demanda atenção: o contrapiso não deve ter contato com a laje e nem com as paredes, porque se isso ocorrer, a vibração será transmitida de maneira estrutural até outros andares, perdendo boa parte do resultado esperado.
Não podem existir frestas na camada do material resiliente aplicado: um mínimo contato entre o contrapiso e a laje, poderia anular o efeito da base elástica. Os locais de emendas também requer atenção.
A manta de piso flutuante é desdobrada sobre a superfície da laje e dobrada nas bordas, fazendo com que o material prossiga sobre a parte de baixo das paredes. Isso evita qualquer ponto de contato entre essas paredes e o contrapiso. Um contrapiso com tela é colocado sobre essa manta, a fim de evitar trincas. Posteriormente a sua aplicação, as bordas da base elástica devem ser cortadas com um estilete. Para uma manta macia de 10 mm de espessura, o contrapiso adotado deve ter, no mínimo, 4 cm.
É possível que, em certos casos, seja necessário executar um contrapiso mais reforçado: “quanto mais elástico um material, menos ele transmitirá o som. Porém, é preciso cuidado para que o piso colocado em cima não deforme a base elástica”, explica Régio Carvalho.
Outro cuidado a ser tomado seria com o rodapé, já que ele não pode encostar no contrapiso, senão transmitirá as vibrações para as paredes e demais estruturas do prédio aos demais apartamentos. O rodapé precisa ter contato apenas com as paredes.
Apesar de seus pormenores, a instalação de pisos flutuantes é considerada fácil, porém, requer atenção e deve ser feita por profissionais especializados, pois o despreparo pode levar a alguns erros, que compromete o resultado esperado.
O piso flutuante e a laje
Por não terem contrapiso, as chamadas lajes nível zero podem ser bastante econômicas, mas também gerar grandes problemas de transmissão de ruído de impacto. Para reduzir o incômodo, uma sugestão viável seria o aumento da espessura da laje, e o consequente aumento do volume de concreto utilizado.
Segundo Yoshimoto, do IPT, esse tipo de laje, por mais espessa que seja, o máximo que poderia seria atender aos requisitos mínimos de conforto acústico determinados pela nova norma técnica, mas dificilmente chegará ao nível intermediário ou superior de desempenho. Semelhantemente, Baring é enfático: “A laje zero é um desastre do ponto de vista acústico e gera problemas mesmo nas habitações mais populares. A melhor solução é evitar seu uso, já que seu sentido é só a economia”.
Segundo Davi Akkerman, “no sistema convencional de laje zero, sem contrapiso, a acústica fica condicionada à espessura e a dimensão do piso. Ou seja, para uma mesma espessura, quanto menor o pano de laje, menor o desempenho acústico. Pois as paredes também são transmissoras da vibração sonora: um pano de laje pequeno significa que o cômodo é igualmente pequeno e recebe a vibração da laje. Também vibram, em ressonância, as paredes e estruturas que envolvem a laje”. Veja na Figura 03 abaixo:
Figura 03 – Esquema de uma correta execução de um piso flutuante
Fonte: Gerges, 1992
Akkerman adverte que deve ter uma manta resiliente intercalada entre o contrapiso flutuante e a laje. Com isso, forma-se o modelo de massa/mola/massa, onde a massa é o contrapiso e a laje, e a mola é a manta resiliente entre as duas massas. Veja na Figura 04 abaixo:
Figura 04 – Interface Contrapiso
Fonte: ProAcustica_ManualContrapisosFlutuantes, 2015
Vantagens do Piso Flutuante
- São produzidos com alta tecnologia e são resistentes a impactos. Muitos modelos são resistentes à riscos, manchas, brasa de cigarros, entre outros.
- Possui opções para tráfego leve, moderado e intenso.
- Instalação fácil e rápida: os pisos flutuantes colados permitem que o ambiente seja usado em 24 horas, já os pisos clicados, ou seja, instalados através de um sistema de encaixe, permitem o uso imediato do ambiente.
- Fácil manutenção: um pano levemente úmido e um pouco de detergente são o suficiente para manter o piso brilhando.
- Funciona como isolante térmico e acústico deixando os ambientes muito mais aconchegantes.
- Não requer acabamento, exige pouca mão de obra e não gera entulho.
- A instalação pode ocorrer sobre a maioria dos pisos.
- Ampla variedade de padrões oferecidos pelos fabricantes, que vão desde produtos comuns aos de desempenho superior.
Desvantagens do Piso Flutuante
- Não pode ser instalado em áreas úmidas como banheiros.
- Não pode ser instalado em pavimentos com irregularidades acima de 3 mm, poeira, areia, sujeira e umidade.
- Não suporta água: mas isso não significa que se cair um copo de água ou caminhar com os pés molhados vai estragar o piso.
- O revestimento não pode ser lavado, ser molhado constantemente ou ficar molhado por um longo período.
- Não pode ser polido.
- Não deve ficar diretamente exposto ao sol, por isso, é recomendado para áreas internas.
Custo do piso flutuante
Os valores desse piso instalado, variam muito de acordo com a forma que será colocado. Se incorporado na construção, ou aplicado posteriormente a uma edificação já pronta.
O diretor técnico da empresa “Tecnisa” calcula que o tratamento acústico custe cerca de R$ 35,00/m². “O custo vai variar de acordo com o valor do empreendimento. Em um prédio cujo metro quadrado vale cerca de R$ 1 mil, isso representa algo em torno de 3%”, calcula.
Para se aplicar o piso em um apartamento pronto, esse piso tem valor variável desde R$ 60,00/m² até R$ 500,00m². Depende muito do material escolhido e do valor da mão de obra contratada para instalação. Os materiais de acabamento são vários, assim como o desempenho acústico esperado também. São valores que impactam diretamente no preço do m² final.
Importância do projeto acústico na edificação
Já vimos que ruídos de trânsito e de construções em regiões domiciliares, são algumas fontes de ruído que estão fora do nosso controle, porém são fontes de reclamações comuns nos setores urbanos. Portanto, a fachada dos edifícios residenciais deve ser projetada para proteger os moradores do ruído externo.
Já a passagem de som entre pavimentos de conjuntos habitacionais pode ser evitada com o cumprimento das normas de conforto acústico por parte da construtora.
As reclamações frequentes relativas aos diversos tipos de ruído ao qual a edificação está propensa, tais como ruídos hidro sanitários, ruídos dos apartamentos vizinhos, etc, não devem existir.
É necessário projetar com atenção as especificações da NBR 15.575 – Norma de Desempenho para Edificações Habitacionais, que entrou em vigor em fevereiro de 2013.
As edificações posteriores a vigência da norma, provavelmente já atendem às especificações de isolamento acústico previstas na norma, mas, as anteriores a 2013, devem ser avaliadas por profissionais qualificados em acústica predial, para as adaptações necessárias.
As necessidades de uso do edifício definem o seu padrão de isolamento acústico. Também são levadas em consideração as condições do local onde será feita a construção, para que se tenha uma referência do tipo de poluição sonora que pode afetar o lugar.
As normas regulamentadoras do conforto acústico determinam níveis limite de poluição sonora entre 30 e 45 decibéis para salas de reunião, enfermarias, teatros e auditórios. Já em áreas de serviço, pavilhões fechados, arenas de jogos e outros ambientes cujo propósito envolve um maior nível de ruído, os limites de poluição sonora variam entre 45 e 60 decibéis.
Caso seja necessário o tratamento acústico, o profissional de acústica identificará as fontes de ruído de impacto e a sua intensidade, além de verificar quais são as fragilidades da construção que permitem que o ruído se propague. Só com essas informações será possível traçar uma boa estratégia para reduzir o impacto sonoro em cada situação.
Diversos aspectos construtivos influenciam decisivamente no resultado final do desempenho acústico, pois dependem das propriedades dos sistemas construtivos, das uniões entre eles e volumetria dos recintos.
As construções sem um devido projeto acústico, levam a vários erros que poderiam ser evitados, se houvesse contratado um profissional qualificado. Abaixo seguem alguns mitos e verdades comuns no meio entre construtores sem devido projeto acústico:
Mitos:
Contrapisos flutuantes são adequados para isolamento de equipamentos. MITO: Os materiais resilientes de contrapiso flutuante são fabricados com fins bem específicos. A vibração de equipamentos é muito diferente da prevista no uso residencial, e o contrapiso flutuante, se mal dimensionado, pode até piorar o desempenho de um sistema.
A introdução de forro convencional de gesso no teto da unidade inferior (receptor) tem influência na redução do ruído de impacto. MITO. A transmissão do ruído se dá pela laje e pelas paredes. A introdução do forro influencia, e pouco, somente a transmissão direta, sem afetar significativamente as demais transmissões.
Dobrar a espessura do material resiliente resulta o dobro do isolamento acústico. MITO. O ganho de desempenho acústico não segue uma lógica linear, ele deve ser medido ou calculado.
Qualquer material resiliente pode ser utilizada para execução de contrapisos flutuantes. MITO. Não é recomendada a aplicação de qualquer tipo de material resiliente sob o contrapiso. É necessário que haja alguma comprovação idônea de ensaio normalizado do material a ser aplicado.
Verdades:
Os contrapisos flutuantes podem reduzir muito o incômodo para os vizinhos de andares abaixo da unidade. VERDADE. Os contrapisos flutuantes podem reduzir consideravelmente esse incômodo, porém, em alguns casos, ainda é possível perceber o ruído de impacto.
O contrapiso flutuante pode ser utilizado como contrapiso radiante (aquecido) com projeto adequado. VERDADE. Com as devidas conexões e sistemas construtivos, o contrapiso flutuante pode se tornar radiante para aquecimento.
Pode ser aplicado qualquer tipo de revestimento típico sobre contrapiso flutuante, como pisos de madeira, pisos cerâmicos, carpetes, pisos laminados, etc. VERDADE. Para a instalação de pisos especiais, e mais pesados, deve ser consultado o fabricante para uma avaliação específica.
Seja antes de construir ou para correção do ambiente a fim de conforto acústico, em qualquer situação, é necessário buscar um profissional qualificado na área para projetar ou mesmo traçar as correções necessárias para obter o resultado desejado. Veja na Figura 05, a colocação do material resiliente.
Figura 05 – Aplicação de piso flutuante – etapa do material resiliente
Fonte: https://www.concrefix.com/contrapiso-acustico, 2019
Agora que sabemos que o nível de desempenho que os sistemas construtivos devem alcançar está devidamente normalizado, acredita-se que os ruídos transmitidos em conjuntos habitacionais e locais de trabalho serão atenuados. Porém, isso só acontece caso o isolamento seja feito de maneira adequada. Para isso, a necessidade de um projeto se faz presente.
Um profissional qualificado, totalmente inteirado sobre as respostas dos materiais acústicos e as exigências da norma de desempenho saberá projetar corretamente de forma a alcançar o máximo desempenho de conforto acústico possível, devendo associar a estética, de forma que o ambiente além de bonito, fique confortável acusticamente. Sem contar que apresentar o desempenho acústico normalizado de uma edificação é um diferencial de mercado que a construtora oferece a seus clientes. Veja na Figura 06 um piso finalizado.
Figura 06 – Exemplo de piso flutuante finalizado
Fonte: Durafloor, 2019
Conclusão
Enfim, agora que você sabe mais sobre ruído de impacto, consulte um profissional qualificado e saiba como trazer mais conforto para sua residência ou local de trabalho. Consulte um profissional da área. Procure um engenheiro especializado em acústica para seus projetos.
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Existe alguma maneira de reduzir o ruído de impacto que vem do piso superior?
Oi Rosana, sim existe. A primeira coisa é realmente tratar a fonte do ruído. Se for o salto alto, sugerimos dar de presente pantufas para os teus vizinhos, porque ninguém quer realmente fazer obra de troca de piso após o apartamento estar pronto. Em último caso e não tão eficiente é fazer um forro falso, mas é desaconselhável. Se conseguires reclamar a garantia do imóvel junto à construtora, acho que é a melhor forma. Veja esse outro artigo sobre o tema: https://portalacustica.info/contrapiso-flutuante/
Abraços,
Pablo Serrano
Boa noite ! I
Como eu posso saber se uma construtora se preocupou “acusticamente” com o empreendimento que está vendendo ?
O que quero dizer é : tem como eu saber se a empresa se preocupou com a acústica, antes de comprar o imóvel ?
Basta perguntar – ou tem algum documento que posso analisar ?
Gostaria muito de comprar um apartamento e sair do aluguel (e na minha situação casa não serve), mas eu já sofri , e sofro, MUITO com barulho de prédio . Estalos, barulho de algo pesado caindo no chão, móveis sendo arrastados, descarga e chuveiro do vizinho de cima. Atualmente, mesmo morando no último andar, uso protetores auriculares. ( E já ouvi pessoas que tem problema com barulho de bomba dgua no último andar.) Como que faz nesse caso ?
Olá Ana, você pode perguntar diretamente para os vendedores da construtora e se eles não te derem uma boa resposta, peça os laudos dos ensaios acústicos de desempenho da edificação e projetos acústicos para ver se foi feito. Se for uma construtora séria, ela irá te mostrar tais documentos.
Abraços e obrigado pela pergunta.
Mas em apto na planta não dá né? Nesses casos como fazer? Pedir um projeto acustico? O arquitetonico?
Olá, Gustavo, tudo bem? Então, para maiores esclarecimentos, consultorias acústicas e dúvidas sobre projetos em geral, entre em contato com o Pablo Serrano Soluções Acústicas através do site: https://pabloserrano.com.br/sitenovo/, será um prazer te ajudar!
Ola, eu comprei um empreendimento que foi entregue mês de Abril e logo me mudei, para sair do aluguel. A primeira semana foi excelente, até o vizinho do andar de cima se mudar. Aí começou o problema. Ouço tudo o que eles fazem. Andar, abrir o guarda roupa e até irem ao banheiro, descarga etc. Conversei na construtora e solicitei o laudo acústico e eles me forneceram um laudo de outro empreendimento que já foi entregue. Eles relatam que utilizaram os mesmos materiais e não tem necessidade de laudo para o meu edifício. A solução deles foi realizar um Drywall no meu apartamento e eu pagar os materiais e eles darem a mão de obra. Foi feito a obra no meu apartamento, entretanto os barulhos continuaram. Gostaria de saber quais são as minhas obrigações e quais são da construtora, pois eu tenho que pagar pelo Drywall e não resolveu o problema mesmo assim.
Oi Lívia, eu se fosse você procuraria realizar os ensaios de desempenho acústico da edificação e caso não atenda aos requisitos mínimos da norma de desempenho você pode entrar na justiça contra a construtora.
Oi
Moro em
Uma casa q o último morador usou a parede vizinha fazendo um banheiro suíte e o vizinho agora construiu um segundo andar e agora tudo q eles fazem treme a minha casa toda
Creio a senha ruído estrutural por o banheiro suíte estar colado na parede da casa ao lado , pensei em fazer um quarto acustico mais ja desisti pelo valor agora estou pensando em quebrar esse banheiro e deixar o vao do banheiro sem estar ligada com a parede ao lado da casa vizinha a construiu um segundo andar ! Oque vc me aconselha ?
Aconselho procurares um especialista que vai cobrar mas vai te dar uma solução mais viável e tecnicamente correta.
Abraços,
Pablo Serrano
Gostaria de saber se o barulho só vai para o apartamento de baixo ou se pode ir para o de cima também
Olá Marly, sim o barulho de pessoas pisando no chão por exemplo, pode ir para baixo ou para cima vibrando a estrutura do prédio. Chama-se ruído de impacto propagado por via estrutural.
Espero ter ajudado.
Abraço, Pablo Serrano
As vibrações do piso superior são muito incômodas mas muito mais difícil de registrar em gravação, por exemplo. Existe alguma maneira melhor de captar essas vibrações como forma de evidenciar o problema para a construtora e autoridades ?
Olá, Gregório, tudo bem? Será um prazer te ajudar. Temos uma rede de colaboradores parceiros no Brasil todo a partir do nosso Programa de Consultores. Para maiores esclarecimentos, consultorias acústicas e dúvidas sobre projetos em geral, entre em contato com o Pablo Serrano Soluções Acústicas através do site: https://pabloserrano.com.br/sitenovo/, até logo!
Boa noite,
Tudo bem! Tenho piso laminado, já comprei meu AP. com este piso, e tenho tido muitos problemas com a vizinha debaixo devido a barulhos. Ela reclama de som de vozes, de descarga, de porta abrindo e fechando, de objetos caindo. Soube que meu prédio foi construído numa época( há uns 10 anos atrás), em que se permitiam lajes mais finas. Estou muito disposta a resolver ou atenuar este problema. Queria fazer um isolamento acústico no piso e colocar um piso que fosse o mais silencioso possível e assim todos ficarem bem. Vocês poderiam me ajudar? Obrigada
Olá, Carla, tudo bem? Podemos te ajudar sim, será um prazer. Para maiores esclarecimentos, consultorias acústicas e dúvidas sobre projetos em geral, entre em contato com o Pablo Serrano Soluções Acústicas através do site: https://pabloserrano.com.br/sitenovo/, Te aguardamos, até mais!